domingo, 14 de março de 2010

Ser solteira: mais que um estado civil

Olá,
já são quase três anos de uma solteirice bem vivida. Inúmeros casos vividos e ouvidos de amigas próximas e outras nem tão próximas assim  refletem que ser solteira vai além dos limites de estado civil. Porque conheço solteiras com alma de casadas e casadas com espírito de solteiras. Tecla sap pro namorado ciumento de plantão: ser solteira perpassa muito mais por uma postura em relação à vida do que outra coisa. É a chance que você tem de fazer o que quer, com quem quer, na hora que quer, numa liberdade que assusta muita gente. É se sentir poderosa ao trocar olhares nas ruas e não morrer de remorso lembrando do bofe fixo. É ficar mais antenada em você e suas vontades, desejos e medos. É comprar uma calça de vinil deslumbrante e sair linda só pra você. É se ver mais de perto, lá no fundo e descobrir que o céu pode ser o limite.

     Não que essa condição libertária (e talvez libertina??) seja exclusiva pras solteiras. Há mulheres incríveis casadas e com filhos que dão um baile em muita menina soltinha por aí. Mas percebo que tais características afloram com mais vigor nas solteiras. E é esse tipo de solteira que quero falar no blog; solteiras bem resolvidas que se metem em situações que beiram a falta de solução. E muitas vezes matam a gente de rir.

    Você deve saber do que estou falando. Sabe aquela amiga da sua prima que resolveu sair linda e maravilhosa pra jantar com um moçoilo e esquece a etiqueta gigante pra fora do vestido? Ou aquela vez em que no leito de amor você ouviu da boca do sujeito os detalhes da primeira vez dele com a ex-namorada? E a famosa história da sua colega de trabalho que foi sassaricar (no sentido de se divertir, nem sempre ligado a homens) numa micareta e ouviu em alto e bom som de um rapazote: 'ô tia, você não acha que já passou da idade, não?'. É, ser solteira é pra poucas e boas. Não é trabalho pra amadoras. 

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